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Alimento de Fé - 07/08/2018 - Nossos Valores

por jose.viveiros@imed.metodista.br publicado 07/08/2018 06h24, última modificação 07/08/2018 06h24
“Tendo, porém, o jovem ouvido esta palavra, retirou-se triste, por ser dono de muitas propriedades”. Mateus 19: 22.
Alimento de Fé - 07/08/2018 - Nossos Valores

  

Leia Mateus 19: 16 – 22.    

 

            Vivemos em um mundo onde as coisas matérias tomaram um proporção incrível. Antes o hábito não fazia o monge, hoje a aparência conta mais do que a essência. Diante desta coisificação da vida, perdemos a capacidade de valorarmos as coisas de forma sincera. Às vezes pedimos ou desejamos algo sem realmente considerar as condições que devem ser satisfeitas para sustentá-lo. Sabemos que a maioria das coisas são em vão; e ainda assim nos esquecemos facilmente disso na vida espiritual.

O que o jovem rico pede é muito precioso, a maior realização possível, mas ele acha fácil conseguir isso. Talvez ele estivesse acostumado a comprar qualquer coisa que quisesse com dinheiro. Ele provavelmente nem pensava que Cristo poderia pedir-lhe para separar e doar sua fortuna. O fato é que podemos desejar algo, mas não estarmos dispostos a fazer o necessário para obter. A pergunta que devemos fazer é: O quanto realmente queremos isso?

Havia um desejo deste jovem com as questões espirituais. Mesmo tendo muitos recursos financeiros e podendo fazer muitas coisas, ele se preocupa com a questão da eternidade. Cristo leva a questão do jovem a sério. Ele não quer desperdiçar o tempo do jovem, permitindo-lhe pensar que as coisas são mais fáceis de obter do que realmente são.

Infelizmente, as pessoas hoje estão acostumadas a procurar o que requer o menor esforço. Este não é o caminho de um verdadeiro cristão. Para ir para o céu – e todos devem realmente querer isso – uma coisa é absolutamente necessária: guardar os mandamentos. Isso significa não apenas decorar os imperativos de Deus, mas viver de forma que os expressemos em toda nossa forma se ser, agir e reagir. Entendendo que o amor de Deus por nós precede os mandamentos. Quando amamos alguém, não o tratamos como qualquer outro, mas sim de uma forma que reflete o amor que sentimos por essa pessoa. É por isso que nós não apenas guardamos os mandamentos para seguir um código moral, mas de uma maneira especial para mostrar nosso amor por Deus. Este passo é muito importante, mas é apenas um primeiro passo para o céu.

            O jovem rico não teve problemas em “guardar” os mandamentos. Com confiança, ele pergunta o que ele ainda pode fazer, e Cristo o desafia a desistir de sua fortuna. Ele não esperava isso. “Ele, aborrecido com a palavra partiu triste”. O problema não é a posse de um grande fortuna, mas é onde está o coração (Mateus 6: 21). O que compõe os nosso valores? Qual é o nosso real interesse? Estamos dispostos a abrir mão para alcançarmos o que queremos? Diz o ditado; quem tudo quer nada tem. É preciso que façamos a opção, o Reino de Deus ou o reino dos homens.   

            Que possamos perceber àquilo que enche o nosso coração e se isto não está nos afastando de Deus. Que reconheçamos como diz o texto Bíblico: "Ninguém pode servir a dois senhores". Mateus 6,24.  Vamos pedir ao Senhor sabedoria para discernir que ter muitas coisas não vale a pena ter, mas não tê-Lo tem implicações eternas.

 

Oração: Senhor Tu que sondas e nos conheces, vê e nos revela o profundo do nosso coração, para não vivermos um cristianismo apenas de aparência. Queremos investir tudo o que temos, tudo o que somos, tudo o que viermos a ter s ser, para o Teu Reino, que este seja nosso maior tesouro. Amém.