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Alimento de Fé - 08/11/2018 - A fornalha.

por jose.viveiros@imed.metodista.br publicado 08/11/2018 06h32, última modificação 08/11/2018 06h32
“E lançarão os maus na fornalha ardente; e ali haverá grande lamento e ranger de dentes”. Mateus 13: 50.
Alimento de Fé - 08/11/2018 - A fornalha.

 

Leia Mateus 13: 47 – 53.           

 

 

            Como cristãos precisamos estar sempre prontos para permaneceremos na presença de Cristo. Dentro da Teologia temos a “Escatologia” que nos apresenta que haverá um fim do gênero humano na terra. Um juízo final se aproxima apresentando duas realidades, morte eterna ou vida eterna.  

            Diante deste fato, precisamos manter uma boa consciência para com Deus. Alguns teólogos do passado diziam que a consciência é como a “voz de Deus” que nos orienta a andarmos de forma adequada para com os princípios e valores do Evangelho. Isso é profundamente bíblico, porque a consciência é “teônoma”. Ela transmite a lei divina e concomitantemente oferece condições para se julgar um ato realizado ou por realizar da parte do ser racional com todo o discernimento. Diz Paulo aos Coríntios: “Minha consciência, é verdade, de nada me acusa, mas nem por isso estou justificado; quem me julga é o Senhor”. I Coríntios 4:4. 

            Podemos dizer que o ser humano tem uma lei inscrita por Deus no coração, que o desafia a obedecer e pautar a sua conduta e andar com dignidade de acordo, com estes princípios.

            Será que temos percebido o falar divino em nossas consciências nos dias de hoje? Temos uma mente mais sensível aos ensinos do Senhor? Ou como afirma Paulo, temos a mente cauterizada! “Mas o Espírito expressamente afirma que nos últimos tempos alguns homens apostatarão da fé, ao seguirem espíritos enganadores e a ensinos de demônios por causa da hipocrisia dos mentirosos, os quais tem a própria “consciência cauterizada”. I Timóteo 4:1- 2.

            Algumas pessoas questionam se existe ou não o inferno. Agora é prática comum negar que haverá um julgamento final e que há um lugar terrível como o inferno. Este modo de pensar contradiz não somente as Escrituras, mas também a própria vivência cristã.

            É certo que todos terão que dar conta de seus atos, mesmo os que dizem que não creem em Deus. Deus julgará todo homem, quer ele tenha feito o bem ou o mal; “Porquanto, todos nós deveremos comparecer diante do tribunal de Cristo, a fim de que cada um receba o que merece em retribuição pelas obras praticadas por meio do corpo, quer seja o bem, quer seja o mal. Perfeita reconciliação com Deus”. II Coríntios 5: 10).

O céu é uma teocracia. Deus é soberano, mas não é déspota. Ele proporciona a cada pessoa uma modo para que eles o conheçam e o aceite. Ele não utiliza a “dor” como muitos imaginam para fazer com que alguém se aproxime D’Ele. Se o expediente da dor fosse usado, cremos que os Templos seriam poucos para comportar tantas pessoas.

            A dor foi a que o Senhor sofreu na cruz, para trazer a todos nós a oportunidade de salvação e como consequência o afastamento da fornalha.

            Cristo pavimentou para todos nós o caminho para nos levar para o céu, e assim podermos desfrutar da presença do Pai Celestial eternamente.

 

 

Oração: Senhor, ensina-nos a compreender a natureza do Teu reino não somente neste momento de meditação, mas a cada momento de nossa caminhada. Amém.