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Alimento de Fé - 19/11/2018 - Morte e Ressurreição

por jose.viveiros@imed.metodista.br publicado 19/11/2018 06h46, última modificação 19/11/2018 06h46
“Eles o matarão, mas no terceiro dia Ele será ressuscitado”. Mateus 17: 23.
Alimento de Fé - 19/11/2018 - Morte e Ressurreição

 

Leia Mateus 17: 22 – 27.     

      

            Jesus quando veio a este mundo e começou o Seu ministério, o seu próprio povo não o aceitou de bom grado. Eles não acreditaram que o Messias poderia vir de uma forma tão simples. Nosso coração precisa estar aberto ao mover de Deus, pois também nós podemos deixar de perceber a presença de Cristo, que em muitos momentos caminha ao nosso lado de maneira mansa e humilde.

             Depois de uma profunda revelação sobre os acontecimentos futuros, de que a morte chegaria, mas que isto não era o fim, a ressurreição venceria, houve um momento de profunda tristeza. Isto deveria ter feito com que os discípulos mantivessem um ato contínuo de reflexão. Mas não foi o que aconteceu.

            Chegando em Cafarnaum Pedro expõe Jesus a uma situação comprometedora. Não haveria isenção de impostos, nem mesmo para Jesus, embora Ele não fosse, “obrigado” pela Lei a pagar tal imposto.

            Jesus extrai de Pedro a admissão de que os cobradores de impostos do templo não o reconheceram como filho de Deus. Eles pensaram que Ele estaria sujeito ao imposto do templo. O fato deles exigirem o imposto do Mestre, significa que eles o consideravam como um sujeito passivo ou como um estranho. Juntamente com a sua previsão da sua paixão, esta escritura nos lembra do início do Evangelho de João: “Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. João 1:10 – 11.

Quão difícil deve ter sido para Cristo, humanamente falando, quando percebeu que não era bem recebido por aqueles aos quais Ele veio para resgatar! E, no entanto, quantas vezes deixamos a Cristo, esquecido em nossas igrejas? Deixamos de reconhecer a Sua presença diária conosco!

            Será que o nosso coração é um lugar onde Cristo é bem-vindo?   O que significa recebermos a Cristo em nossas vidas? Deve ser mais do que um sentimento. Antes, deve ser uma abertura de nós mesmos para a Sua presença, um compartilhar nossas vidas.

Nós temos um Deus que está tão perto de nós e quer ter um relacionamento conosco. Ele quer nosso tempo e nossa atenção. Recebê-lo significa não considerá-lo como um estranho vindo de longe para se impor a nós, mas como nosso Mestre, nosso Senhor e Salvador. Devemos reconhecer que somente Ele tem Palavras de Vida e devemos entregar todos os nossos sonhos e desejos a Ele em obediência amorosa.

            Um mundo sem Cristo é vazio e confuso.  Hoje vemos Cristo sendo barrado pelas atitudes das pessoas que não o reconhecem e pela cultura e sociedade que não tem mais “Espaço para Deus”. Ele é deliberadamente excluído do mundo da política, ciência, arte, vida empresarial, o sistema legal, a medicina ... Nos meios de comunicação de massa, muitas vezes quando falam de Cristo é um desserviço, para levar as pessoas mais a incredulidade do que a fé.

            Como discípulos de Cristo, devemos retornar Deus e a Sua Palavra de vida em todas as áreas da atividade humana, porque um mundo sem Cristo é um mundo que não conhece nem a sua origem nem o seu destino; é um mundo que acabará se voltando contra o próprio homem.

 

Oração: Jesus, nos dê a coragem para tornar a Sua presença ressurreta no cotidiano de nossas vidas. Amém.