Você está aqui: Página Inicial / Pastoral / Alimento de Fé / Alimento de Fé - 21/11/2018 - Sempre perdoar.

Alimento de Fé - 21/11/2018 - Sempre perdoar.

por jose.viveiros@imed.metodista.br publicado 21/11/2018 07h03, última modificação 21/11/2018 07h03
“E Jesus lhe respondeu: “Não te direi até sete vezes; mas, sim, até setenta vezes sete”. Mateus 18: 22.
Alimento de Fé - 21/11/2018 - Sempre perdoar.

  

Leia Mateus 18: 21 – 20.  

         

            Ter um coração igual ao do Pai Celestial somente é possível quando aprendemos a viver na total dependência do Espírito Santo. Bill Bright, fundador da Cruzada Profissional e Estudantil para Cristo afirmava que a vida cristã somente é possível através da ação do Espírito Santo em nossos corações, pois a vida que recebemos de Deus é algo sobrenatural.

            Podemos trazer esta ideia para a questão do perdão. Jesus não utiliza o termo: “Se der, perdoe”.  “Devemos’ perdoar assim como fomos perdoados. É imperativo perdoar e parar de contabilizar quantas vezes já perdoamos. Deus perdoa os nossos pecados inúmeras vezes. Uma vez que o pecado é perdoado deixa de existir, como contabilizar algo inexistente.

            Na oração do Pai Nosso aprendemos que para sermos perdoados, temos a obrigação de perdoar os outros. O texto não diz para perdoar as pessoas que “merecem”, mas a todas e por tudo. Afinal, estamos na mesma situação perante Deus, Ele tem nos mostrado a grandeza de Sua misericórdia. Jesus anuncia que somos medidos com a mesma medida que medimos. Por isso precisamos colocar esse perdão em ação.

            Perdoar é uma forma de Testemunho ao mundo de que servimos a Deus e que no Seu Reino os princípios são totalmente diferentes dos padrões humanos.

            Não é exagero dizer que a maior tarefa da Igreja hoje é ser embaixadora da reconciliação. Deus nos oferece isso através de Jesus Cristo. Vivemos em um mundo que carece da misericórdia de Deus, que nos chama ao arrependimento e a um modo de vida completamente novo.

Vemos o mundo cheio de ódio, violência, contenda e amargura, nós como cristãos devemos trabalhar para promover a reconciliação em Cristo Jesus. Nós devemos ser os únicos, mas não solitários.

            Quando agimos com ingratidão somos desumanizados. Na parábola do credor incompassivo, a razão pela qual ficamos tão chocados com o devedor injusto é a obviedade, a gritante ingratidão que ele demonstra, mesmo depois de ter recebido o perdão.

Ao olharmos mais de perto está parábola, poderemos descobrir algo de nossa própria história. Com que rapidez nos esquecemos do passado? Quão facilmente somos tentados a pensar que simplesmente superamos nossos pecados, sem perceber que isto foi obra da pura graça e amor de Deus, não havia nenhum merecimento em nós. 

Podemos rapidamente chegar a uma atitude de julgamento em relação às fraquezas dos outros, como se não houvesse nada em nossas vidas que lamentássemos.

Jesus, nos perdoou, para que pudéssemos agir tendo como base a mesma misericórdia que temos recebido D’Ele. Somente quando agimos desta forma é que podemos fazer cessar o mal entendido, o ódio e a amargura que o não perdão produz. .

 

Oração: Senhor queremos olhar para as oportunidades que Tens nos concedido para exercitarmos o perdão. Amém.