Alimento de Fé - 28/11/2018 - Testando a Cristo
Leia Mateus 22: 34 – 40.
O ser humano parece ter uma estupidez recorrente. Desde os primórdios, através do primeiro casal, vemos as pessoas testando a bondade de Deus, duvidando dos Seus bons propósitos para com as pessoas.
O primeiro casal não conseguiu acreditar na Palavra de Deus, acharam que Ele não era bom o suficiente. Então escolheram comer do fruto da árvore da ciência do Bem e do Mal. Mesmo tendo todas as demais árvores a disposição não foi suficiente, o ser humano sempre quer mais.
O povo de Israel provou ao Senhor em vários momentos da caminhada, apesar das inúmeras maravilhas operadas no decorrer do percurso, principalmente com a porção diária do maná, que caia toda a manhã, e se prolongou initerruptamente, durante quarenta anos.
Os fariseus e saduceus não reconheceram os milagres que Jesus realizou. Eles se recusaram a ouvi-lo, então eles não puderam ver, mesmo diante dos sinais. Rejeitaram Suas Palavras de bondade e fecharam os olhos para as extraordinárias demonstrações do amor e do poder divino.
Em diversos momentos colocaram o Senhor a prova. O julgaram de acordo com seus próprios padrões. Não se deixaram guiar em suas decisões, através dos mandamentos divinos, mas seguiram fazendo sua própria e tola vontade. Essa é a estupidez recorrente do homem. O homem nunca parece tão estúpido, tão patético, quando insiste em desafiar a Deus.
Que atitude encontramos naqueles que colocam Deus à prova? É sempre a mesma intolerância. Pessoas que não podem ver além de suas próprias preocupações, que se recusam a ver coisas que não podem ser tocadas. Essas pessoas exigem que Deus prove a Sua bondade de alguma forma.
Nesta seção do evangelho, percebemos o agir amoroso de Cristo. Ele vem ao encontro dos fariseus, que possuem uma mentalidade estreita e querem preparar uma armadilha para Ele.
Jesus aceita o desafio e usa este momento como uma oportunidade para lançar luz sobre todos os presentes. Ele convida as pessoas a deixarem a mente estreita e abrir os olhos para o amor de Deus e ao próximo.
Duas coisas importantes, sabedoria e amor. Ao longo da história e em nossa cultura hoje, muitas vezes encontramos pessoas que se gabam de serem independentes o suficiente, racionais o suficiente, adultas e corajosas o suficiente para se opor a Deus e à Sua Igreja.
Como todos sabemos, isso não tem nada a ver com coragem. Todo autoelogio é ruído sem sentido é como fumaça, sem consistência.
Se fôssemos racionais, se fôssemos fortes e corajosos, e vivêssemos a vida de acordo com nossa identidade, então teríamos que nos tornar como crianças e assim receber sabedoria e viver em amor. Precisamos examinar nossas próprias vidas para nos certificarmos de que não testamos o Senhor pedindo sinais dele, questionando seu plano ou rejeitando sua vontade.
Oração: Senhor, não nos deixe ficar cegos em Sua presença. Não precisamos prová-Lo. Somente o Senhor tem Palavras de vida eterna. Amém.