Você está aqui: Página Inicial / Pastoral / #PraPensar / Ainda refletindo sobre o Dia da Consciência Negra

Ainda refletindo sobre o Dia da Consciência Negra

por marcello publicado 22/11/2022 11h40, última modificação 22/11/2022 11h40
Comprometida com Deus em esperança Solidária
Ainda refletindo sobre o Dia da Consciência Negra

“Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus”. Gálatas 3:26

Em 20 de novembro, o Brasil recorda a memória de Zumbi dos Palmares, símbolo de resistência Negra e Luta pela libertação. Um movimento que desafiou a humanidade a caminhar de uma forma unificada contra a discriminação e batizou a data como o Dia Nacional da Consciência Negra. Recordamos os desafios e luta contra a escravidão, mas com esperança solidária caminhamos no tempo que se chama hoje contra a escravidão moderna, visando que todo ser humano venha “a ser consciente” da diversidade da vida para valer a vida.

Oficialmente, a escravidão chegou ao fim e foi condenada pela história, mas ainda o racismo persiste em nosso país. A exploração das pessoas negras, a ideia que se institui que negros seriam uma segunda categoria de humanos, raça inferior, insiste em permanecer viva. E a consciência? A jornalista Magali N. Cunha afirma que se faz necessário evidenciar a consciência e essa “implica em ‘con-vivências’, é preciso co (existir), para que todos tenham vida e vida em abundância”. O que podemos fazer?

É tempo de se colocar solidário ao lado do movimento que se coloca em defesa da vida. “Ser solidário é perceber que se pode incorrer nas injustiças que cometemos quando conhecemos pessoas que poderíamos ter auxiliado”. Somos solidários quando fazemos o que é bom, correto e justo. Caminhamos aprendendo a caminhar enquanto caminhamos e fazendo a caminhada percebemos que não podemos simplesmente ficar sem fazer nada, porque nenhum resultado aparecerá.

A Sagradas Escrituras nos iluminam na caminhada, Cristo é solidário, se entrega como preço do resgate para que todos fossem e sejam libertados. O amor de Cristo acolhe a todos, não admite em hipótese alguma o racismo. Amar o outro como a si mesmo, difícil mandamento, inalcançável por alguns e vivido por muitos como Zumbi dos Palmares, que buscou a verdade e o bem para todos. Evidenciamos a solidariedade pura, sem “faz de conta”.

Na perspectiva cristã não há raça pura, há um coração puro, os dos que amam a Deus e ao próximo e caminham comprometidos com essa fé em esperança solidária. Zumbi dos Palmares, Martin Luther King, Nelson Mandela, entre outros, caminharam em esperança solidária lutando por um mundo sem preconceito, racismo e ódio. Caminhe comprometido com Deus e que possamos caminhar juntos na estrada da fraternidade.

Revda. Olivia Regina de Lima Neli
Pastoral Escolar – IMED
Instituto Americano de Lins